Crescimento da capital exigiu a expansão do sistema de bombeamento de água da SABESP.
Chegamos à América do Sul em 1940, no Brasil. Em 1954, chegamos à Argentina. E assim continuou o crescimento da Hitachi South America, acompanhando o desenvolvimento local com soluções globais em tecnologia e produtos voltados ao bem-estar e ao desenvolvimento.
Hitachi foi selecionada para participar da modernização do sistema de bombeamento de água e ajudar a levar água tratada a mais de 8,8 milhões de pessoas.
A SABESP fornece serviços de tratamento de água e esgoto para uso residencial, comercial e industrial à cidade de São Paulo e a mais da metade dos 645 municípios do Estado de São Paulo.
Neste vídeo: Carlos Roberto Dardis, Gerente da Divisão de Recursos Hídricos Metropolitanos Norte fala sobre as dificuldades que a Sabesp sofria para captar, transportar e armazenar água de mananciais para o tratamento e abastecimento à população e como a Hitachi solucionou este problema (entrevistado em Setembro de 2010).
Na década de 1960, a capital do Estado de São Paulo vivia um verdadeiro boom demográfico, provocado principalmente pela vinda frenética de imigrantes. Isso aumentou a demanda por água tratada, o que saturou a capacidade de abastecimento de água da SABESP na época e fez a cidade sofrer com a falta de água.
Para resolver o problema de abastecimento de água e atender ao rápido crescimento populacional, a SABESP percebeu uma necessidade de investimento para a expansão do sistema de bombeamento de água da região.
Dada a expertise da Hitachi em complexos projetos de sistemas de bombeamento de água, a empresa foi selecionada para participar da modernização e reconfiguração do sistema, e promover o abastecimento de água tratada a mais de 8,8 milhões de pessoas.
Equipamentos não podiam apresentar defeitos ou necessitar de reparos e manutenção.
Para que o Sistema Cantareira pudesse fornecer água tratada de qualidade a população de São Paulo, havia a necessidade de se elevar uma grande quantidade de água através da Serra da Cantareira até a estação de tratamento de água do Guaraú.
Mas vencer as dificuldades do relevo não era o único empecilho. A população de São Paulo ficaria dependente da água que o Complexo Cantareira viria a fornecer, portanto os equipamentos deveriam funcionar praticamente sem apresentar defeitos ou necessitar de reparos e manutenção que afetariam sua produtividade.
Uma pesquisa foi conduzida para buscar uma empresa com conhecimentos e capacidades tecnológicas suficientes para planejar e construir equipamentos tão complexos, o que trouxe a SABESP até a Hitachi.
A elevação dos altos volumes de água por 120 metros até a estação de tratamento foi para nós um grande desafio. Precisava-se de equipamentos de alta qualidade e durabilidade, já que o trabalho de bombeamento não poderia parar por grandes períodos para reparos sem comprometer o abastecimento de água a milhões de habitantes.
CARLOS ROBERTO DARDIS
Gerente de Divisão de Recursos Hídricos Metropolitanos Norte.
Logo que iniciou sua participação no projeto, a Hitachi foi apresentada aos seguintes desafios, começando desde então a buscar soluções para suprir as necessidades da SABESP e ajudar a viabilizar o projeto.
Vencer as dificuldades de relevo e bombear um grande volume de água por 120 metros de altitude.
Fornecer um produto que exigisse reparos e manutenção mínimos.
Fornecer um produto que funcionasse com o mínimo de interrupções.
Fornecer um produto durável e capaz de operar de forma eficaz e eficiente por um longo período de tempo.
Hitachi fornece equipamentos de bombeamento de água capazes de bombear 11m³ de água por segundo.
O Sistema Cantareira é composto por seis barragens (Jaguari, Jacareí, Cachoeira, Atibainha, Juqueri e Águas Claras).
A água, em diferentes níveis de altura, deve seguir por gravidade até a Estação Elevatória de Santa Inês. De lá, a elevação das águas até o reservatório de Águas Claras só poderia ser feita por um sistema de bombeamento de água de alto poder e capacidade.
A Hitachi forneceu três equipamentos capazes de bombear 11m³ de água por segundo cada um, por uma distância de 120 metros, a uma velocidade de 720 rpm (rotações por minuto).
1-) Para vencer a barreira física da Serra da Cantareira, construiu-se a Estação Elevatória Santa Inês a 60 metros da superfície em rocha sólida.
2-) Bombas de alta capacidade foram então instaladas para bombear a água montanha acima.
3-) Válvulas resistentes foram instaladas para interromper o retorno da água em caso de falta de energia, oferecendo segurança ao equipamento e garantindo eficiência no bombeamento de água.
Depois de uma avaliação cuidadosa, as bombas da Hitachi foram escolhidas pelo knowhow da companhia e pelas características do equipamento. Nós confiamos que os produtos seriam adequados para vencer os desafios que nosso projeto apresentava. Operamos com as bombas Hitachi há cerca de 40 anos, e nunca necessitamos fazer intervenções corretivas no equipamento. É possível realizar manutenções de forma rápida e eficiente, de forma que a capacidade da SABESP em fornecer água à população de São Paulo não seja afetada.
CARLOS ROBERTO DARDIS
Gerente de Divisão de Recursos Hídricos Metropolitanos Norte.
Sistema Cantareira segue funcionando com capacidade máxima.
A Hitachi desempenhou um papel de extrema importância ao ajudar a SABESP a atingir seus objetivos de melhorar a saúde pública e a qualidade de vida das pessoas que vivem em uma das maiores regiões metropolitanas do mundo.
Desde a instalação dos equipamentos de climatização, não houve qualquer necessidade de manutenção corretiva.
Para se ter uma ideia, de todo o volume de água fornecido para esta região, 47% vem por este sistema da SABESP.
A água é o recurso mais importante e cobiçado de nosso planeta. Ter água limpa e de qualidade contribui para a vitalidade, unidade e harmonia da comunidade.
CARLOS ROBERTO DARDIS
Gerente de Divisão de Recursos Hídricos Metropolitanos Norte.
Fonte: SABESP
Data de lançamento: Setembro de 2011
Soluções Por: Hitachi Plant Technologies